Assisted Hatching

A fertilização in vitro é um dos procedimentos mais tecnológicos para solucionar problemas de fertilidade. Atualmente, muitos casais sofrem com os problemas de reprodução – ou seja, eles querem ter um bebê, mas nem sempre as condições biológicas são ideais. Nesse caso, a fertilização entra como uma solução para construir a família que você tanto deseja.  

Então, se você quer saber mais sobre o procedimento, quanto custa e por que contratar uma ginecologista especializada em fertilização, você chegou ao lugar certo. 

Saiba mais sobre a fertilização in vitro

Em 1978, Louise Brown nasceu como a primeira bebê resultante deste tipo de procedimento. Seu nascimento foi um passo enorme para a medicina e a reprodução humana começou a ficar cada vez mais em evidência na área da saúde. Para que você tenha uma ideia melhor da relevância do procedimento, atualmente a taxa de gravidez resultante da fertilização in vitro gira em torno de 55%, variando de acordo com as causas da infertilidade no casal e as tecnologias disponíveis para a sua realização. 

Popularmente conhecido pela sigla FIV, a fertilização in vitro ultrapassa os 40 anos desde a sua criação e já deu à luz milhões de bebês. Basicamente, o procedimento age no processo de fecundação (o encontro do óvulo com o espermatozoide). Porém, ao contrário da gravidez natural, em que a fecundação ocorre no útero da paciente, a fertilização in vitro acontece em laboratório. Dessa forma, as chances de conseguir uma gravidez bem-sucedida são maiores.  

Existem duas técnicas que podem ser utilizadas pelas ginecologistas: a fertilização in vitro clássica e pelo método de ICSI (Injeção Intracitoplasmática do Espermatozoide). 

Fertilização In Vitro clássica

Na versão clássica, os espermatozoides são posicionados em uma placa, entrando em contato com o óvulo e deixando que a fertilização aconteça naturalmente. Para isso, o sêmen do parceiro deve ser normal ou, no máximo, apresentar alterações de reprodução leves. Com isso, garante-se a concentração de espermatozoides após o processamento do sêmen. 

ICSI (Injeção Intracitoplasmática do Espermatozoide) 

Já o método de ICSI consiste na seleção de um espermatozoide via microscopia eletrônica. O agente escolhido é injetado diretamente no interior do óvulo, sendo um procedimento:
•    Disfunções ovulatórias;
•    Infertilidade sem causa aparente;
•    Endometriose;
•    Baixa reserva ovariana e;
•    Fatores masculinos graves.

No caso dos homens e a infertilidade, a obtenção dos espermatozoides é realizada por meio de técnicas de punção do epidídimo ou diretamente dos testículos. Em ambos os casos, a utilização pela técnica de ICSI se torna obrigatória. 

Como funciona a fertilização in vitro

Uma das principais etapas da FIV é a estimulação da ovulação. Para isso, são utilizadas medicações, em sua maioria injetáveis, e é realizado o acompanhamento do crescimento de folículos ovulatórios por meio de ultrassonografia. Com o acompanhamento, evita-se a hiperestimulação dos ovários. 

Logo em seguida, a ovulação é bloqueada também com o uso de medicações. Os óvulos são aspirados com ultrassom vaginal e posteriormente podem ser fertilizados com os espermatozoides do sêmen do parceiro ou de um doador. 

Todo o desenvolvimento do embrião é acompanhado em laboratório. Por volta do 5° dia após a punção dos óvulos, ele é transferido para o interior do útero da futura mamãe. Após a transferência, recomenda-se fazer o teste de gravidez em 10 a 12 dias.

O procedimento é garantia de uma gestação?

Dentre os tratamentos de infertilidade, a fertilização in vitro é aquele com as maiores taxas de gravidez. Porém, para garantir o sucesso do procedimento, é preciso tomar alguns cuidados, sendo o maior deles a escolha da profissional ideal para isso.

Tratando-se de um procedimento de alta tecnologia, sua realização exige um grau de instrução adequado. Por isso, ele só deve ser realizado por uma ginecologista especialista em fertilidade para aumentar as chances de sucesso.

Antes de realizar o procedimento, será feita uma análise de todos os fatores relevantes da saúde tanto da futura mamãe, quanto do parceiro ou do sêmen de um doador. Consequentemente, asseguram-se as maiores taxas de fertilidade e o sucesso da fertilização.