Preparação Seminal

A Preparação Seminal tem objetivo de selecionar os melhores espermatozoides para a fecundação em tratamentos de reprodução assistida, como a inseminação artificial (IA) e a FIV (fertilização in vitro).

Para um procedimento de Reprodução Assistida, como a FIV ou a Inseminação Artificial, não basta que o sêmen ejaculado seja colocado em contato direto com óvulos, pois não conseguiriam fecundá-los.

Como é realizada a preparação seminal?

Esse procedimento consiste em processar uma amostra de sêmen para selecionar os espermatozoides móveis, os quais serão utilizados em tratamentos de reprodução assistida.

Esse procedimento utiliza diferentes técnicas que possibilitam capacitar o rendimento dos gametas masculinos, possibilitando selecionar e capacitar os que possuem melhor motilidade e morfologia e eliminando os de menor qualidade.

Para fazer a seleção dos melhores espermatozoides, o laboratório avalia uma série de parâmetros do sêmen. Existem principalmente duas técnicas de preparação seminal: gradiente descontínuo de densidade e migração ascendente. Em alguns casos, ambas as técnicas podem ser aplicadas à mesma amostra seminal.

Gradiente descontínuo de densidade 

Nesta técnica, aplica-se uma força centrífuga no líquido seminal para selecionar os espermatozoides mais capazes de fecundar um óvulo.

Migração ascendente ou Swim-Up

Essa técnica se baseia na capacidade de o espermatozoide nadar da amostra de sêmen, depositada no fundo do recipiente, para o topo do meio de cultura.

A preparação seminal tem um papel fundamental nos tratamentos de reprodução assistida, pois aumenta o percentual de espermatozoides capazes de fertilizar um óvulo.